SEPULTURA (BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS – BRASIL)

BIOGRAFIA:

Implacável e incansável, rompendo a barreira inexorável do tempo, o grupo se notabilizou pela persistência. Recusar. Resistir. Empurrando o tempo sempre para o adiante. Respeitando o passado, vivendo o presente, porém levando para a frente todos os aconteceres. A necessidade, rubra de tão forte, de seguir sempre adiante. A incrível capacidade de ser, ao mesmo tempo, história e futuro.

Dezembro, o décimo segundo mês de nosso calendário gregoriano, é um mês de celebrações. Na Roma Antiga se celebravam as Saturninas; os povos Celtas (dominados pelos Romanos) tinham uma festa para o nascimento do sol. Os cristãos comemoram o nascimento do Filho de Deus, o Natal. O Heavy Metal mundial também tem o que comemorar. No dia 4 de dezembro de 1984, um grupo de adolescentes mineiros se apresentava pela primeira vez sob a denominação de SEPULTURA.

O amanhã se torna hoje e o hoje logo se transforma no ontem. Os dias se sucedem no tempo e os meses vão sendo vencidos pela inevitável contagem do calendário. Desde aquela despretensiosa apresentação de 4 de dezembro de 1984, 30 meses de dezembro já se passaram. E o SEPULTURA chega a 30 anos de carreira.

O tempo não para. O SEPULTURA muito menos. Dos tempos mais inóspitos do underground brasileiro, de álbuns ríspidos e crus como “Bestial Devastation” e “Morbid Visions”, passando pela chegada de Andreas Kisser, no lugar de Jairo Guedes, e a evolução técnica do “Schizophrenia” até estourar, definitivamente, nas paradas internacionais. Primeiro com o “Beneath the Remains”, depois os discos de ouro que se sucederam com “Arise”, “Chaos AD” e “Roots”.

Em outro mês de dezembro, do ano de 1996, um trauma. Mas, nem mesmo a saída do vocalista Max Cavalera fez com que a banda desistisse. Um norte-americano se juntou a estes brasileiros na persecução de continuar a carregar o peso do seu som mundo à fora. Derrick Green trouxe ao SEPULTURA a versatilidade de sua amplitude vocal. E com o Fumaça à frente dos microfones, o grupo seguiu adiante: “Against”, “Nation”, “Roorback” e “Dante XXI”.

Dez anos depois da partida de Max, nova saída. Menos traumática do que a anterior, mas não menos impactante. Igor Cavalera, co-fundador do grupo, deixava o SEPULTURA. Resistir. Perseverança é uma das marcas desta banda. Que se recusou a decretar seu fim. Querer ser, e permanecer. Com Jean Dolabella nas baquetas, “A-Lex” e “Kairos” ecoaram o nome do SEPULTURA nos quatro cantos do mundo.

O ano de 2011 se aproximava do fim quando Jean deixou a banda. Em seu lugar, entrou o pequeno prodígio de nome Eloy Casagrande – que sequer tinha dois meses de idade quando o álbum “Arise” fora lançado em 1991. A chegada do garoto deu um novo gás ao SEPULTURA, que partiu para a estrada, levando na bagagem o peso da história e de sua música.

Lançado em 2013, “The Mediator Between Head and Hands Must be the Heart” é o álbum de estúdio que traz a banda ao seu 30º aniversário. Um petardo, variando entre canções rápidas, agressivas e brutais com outras em que o peso do groove forma um verdadeiro paredão sonoro. Um trabalho que mostra ao mundo que o SEPULTURA segue firme e forte. Resistindo à implacável passagem do tempo.

Perseverando às mudanças. Internas, pois nada na vida permanece igual e imutável. Externas, de um mundo em constante evolução e transformação. A inextinguível chama do SEPULTURA segue a se propagar. Só os fortes sobrevivem. Ao mesmo tempo em que celebra o marco de 30 anos, a banda já pensa no adiante. Para a frente todos os aconteceres. Um ciclo que se encerra é um novo tempo que se inicia. O 31º, de muitos anos ainda por vir, de sua gloriosa carreira apenas começou.

VÍDEO PROMOCIONAL:

Legenda: “The Vatican” – Vídeo Oficial

http://www.youtube.com/watch?v=Ftn9FU9y7HE

Legenda: “Kairos” – Vídeo Oficial

FORMAÇÃO ATUAL:

Derrick Green (vocalista)
Paulo Xisto (baixista)
Andreas Kisser (guitarrista)
Eloy Casagrande (baterista)

LINKS RELACIONADOS:

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DISCOGRAFIA:

Bestial Devastation (Split Vinyl, 1985)
Morbid Visions (CD, 1986)
Schizophrenia (CD, 1987)
Beneath the Remains (CD, 1989)
Under Siege (Regnum Irae) (Single, 1991)
Arise (Single, 1991)
Sepultura/Atom Seed (Split, 1991)
Arise (CD, 1991)
Dead Embryonic Cells (Single, 1991)
Third World Posse (EP, 1992)
Under Siege (Live in Barcelona) (VHS, 1992)
Refuse/Resist (Single, 1993)
Refuse/Resist (EP, 1993)
Chaos A.D. (CD, 1993)
Territory (Single, 1993)
Slave New World (Single, 1994)
Territory/Arise (Single, 1994)
Refuse/Resist (EP, 1994)
Sepultura/Prong (Split, 1994)
Third World Chaos (VHS, 1995)
Roots Bloody Roots (Single, 1996)
Natural Born Blasters (EP, 1996)
We Are What We Are (VHS, 1996)
Roots (CD, 1996)
Ratamahatta (Single, 1996
The Roots of Sepultura     Compilation (CD, 1996)
Attitude (Single, 1996)
Cemetery Gates (Demon Knight Edit) (Split, 1996)
B-Sides Compilation (CD, 1997)
Tribal Devastation (VHS, 1997)
Procreation of the Wicked (EP, 1997)
Blood-Rooted Compilation (CD, 1997)
Against (CD, 1998)
Choke (Single, 1998)
Against (Single, 1999)
Tribus (Single, 1999)
Nation Promo (Single, 2001)
Nation (CD, 2001)
Under a Pale Grey Sky (CD, 2002)
Chaos DVD (DVD, 2002)
Revolusongs (EP, 2002)
Godless/Bullet the Blue Sky (Single, 2003)
Roorback (Single, 2003)
Roorback (CD, 2003)
Roadrunner 25th Anniversary Special Edition Sampler (Split, 2005)
Live in São Paulo (CD/DVD, 2005)
Convicted in Life (Single, 2006)
Sepultura/Moonspell/Beyond Fear (Split, 2006)
Dante XXI (CD, 2006)
The Best Of Compilation (CD, 2006)
A-Lex (CD, 2009)
Kairos (CD, 2011)
The Age of the Atheist (Single, 2013)
The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart (CD, 2013)
Metal Veins – Alive at Rock in Rio (CD/DVD, 2014)

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