Resenha de CD originalmente publicada pelo site Sub Discos
Por Rony Portela
Nota: 08.0/10.0
Que petardo! Que disco de Death Metal! No mesmo rol de bandas como Sanctifier, Embalmed Souls, Escarnium e Headhunter D.C., estes caras da ORTHOSTAT chegam para fincar o seu nome em definitivo na nossa cena extrema, com o lançamento do seu segundo álbum “The Heat Death”. Com temas ficcionais, com ênfase para os mistérios do universo, este quarteto destila peso, desenvoltura e muita maturidade em todo este artefato!
“The Heat Death” chegou até nós graças o excelente trabalho da Eternal Hatred Records, que tem como foco apresentar bandas nacionais, que normalmente não teriam suporte financeiro para progredir em suas respectivas carreiras. Então, recebemos este belo item de colecionador, um CD físico extremamente bem produzido e que conta com um requinte poucas vezes visto em lançamentos do gênero no país. Esse respeito dignifica demais o trampo e, meio que já deixa os caras à vontade para pensarem apenas na sua musicalidade!
Dito tudo isso, “The Heat Death” é uma aula de Death Metal, com direcionamento mais voltado para o estilão estadunidense, do que o europeu! A escolha dos caras é endossada por mim, até porque sou fã inveterado de nomes como Incantation, Hate Eternal, Morbid Angel, Deicide e similares! Sim, é justamente por este caminho que a ORTHOSTAT passeia e nos faz tornarmos seus fãs de maneira muito facilitada! Tudo aqui é bem construído e, apenas para os posers fica aqui o desafio de tentar não gostar de faixas como “Radioactivity” e “Gravity”. A segunda já está na minha playlist blasfema e, de tanto que já a escutei, decorei até a sua letra! Sem comentários! Clássica absoluta!
Com uma carreira ainda relativamente curta, a ORTHOSTAT nos mostra que pode romper as barreiras do nosso país, para trilhar por mercados mais distantes! Ousadia musical estes caras têm de sobra, mas agora é construir e pavimentar suas ideias para poderem galgar por estágios muito superiores! Enquanto estão em construção, sigo aqui com o meu “The Heat Death” comendo solto no meu som!
Notícia mais antiga: Resenha: estreia discográfica da Persevera é avaliada pelo redator Rony Portela »