Resenha de CD originalmente publicada pelo site Imprensa do Rock

Por Fernando Sales

Nota: 08.5/10.0

Peço perdão pela demora na disponibilização desta resenha, do primeiro álbum da GRIMM. Como este é um estilo que não domino muito, preferi ter mais tempo para muitas audições, para ser o mais justo e embasado quanto possível for. E acredito que isso tenha ajudado, porque eu acabei amando o trampo deste trio, mesmo que eu sempre passe longe de segmentos como o Grunge. Sim, nada de Metal temos aqui, apenas Grunge e alguns elementos de Stoner aqui e acolá.

Com a distribuição sempre competente do pessoal da MS Metal, este álbum homônimo vem ganhando muito espaço na cena, tanto que para saber informações sobre ele, achei diversas coisas em uma simples pesquisada superficial no Google. Acredito que estes caras mereçam, porque não estamos na década de noventa, tampouco vivemos em Seattle e, ainda assim, estes brasileiros teimam em abraçar o tal do Grunge como elemento artístico para se comunicarem com os fãs.

Emídio Neto é líder por trás do projeto, e como esse cara transparece profissionalismo! Não por acaso, ele é a mente criativa deste material e o principal responsável pela ascensão da GRIMM. Neste sentido, poderia ficar falando aqui de todas as faixas do CD, contudo este texto ficaria longo demais e, não faria justiça com as principais canções: “Please Stand By”, “Still I Curse” e “1893”. Se você é preguiçoso e quer apenas passar um pente fino, vá direto nessas três, mas eu realmente recomendo que tenham uma experiência integral com a obra. Vale muito a pena, mesmo!

Se você curte Alice in Chains, Nirvana e congêneres, pode ir sem medo. Caso contrário, este material certamente não é para você. Ele me ganhou porque insisti bastante e, não me arrependo nem um pouco. As vezes, sair da nossa bolha faz um bem danado. Então, porque você não aceita meu conselho e cai de cabeça no som da GRIMM?!