Resenha de CD originalmente publicada pelo site Cultura em Peso
Por Sérgio “Murray” Martins
Nota: 08.0/10.0
Com todo este contexto de guerras que vivemos na vida real, nada mais providencial do que escutar “Master Executor”, segundo e melhor trabalho da catarinense WARFIELD. Aqui temos um Heavy Metal consistente, que se preocupa com o peso das bases, cadência como prioridade e melodias extremamente marcantes. Este é o enredo de um álbum que se mantém bem, oscilando muito pouco, no seu decorrer.
Aqui temos uma banda propriamente dita, mas quem puxa o bonde é o guitarrista, líder e fundador Ivan Caregnato. O cara é principal compositor e, se hoje a WARFIELD é uma realidade, em muito é graças a este cara! Ele já é um veterano, experiente, então pôde se cercar desta vez, de um time de músicos excelente, e o resultado disso fica evidente em músicas como a faixa título e “Pandora’s Box”. Por sinal, essa segunda foi a que mais gostei e não consigo tirar o seu riff principal da minha cabeça. É algo que faz o termo “brainworm” ganhar novos níveis de qualificação.
A capa parece ter sido inspirada pela série de games “Call of Duty”, e teve sua concepção desenvolvida pelo renomado Carlos Fides, que já trabalhou com outros nomes de peso como: Edu Falaschi, Angra, Noturnall e Evergrey. A produção também é muito boa, acabando por deixar o som bem limpo, nítido e, ao mesmo tempo, pesado. Um verdadeiro show de pós-produção!
“Master Executor” foi lançado e está sendo distribuído pelo pessoal da MS Metal, até por isso tenho visto este CD circulando por aí com muita ênfase. Mas será que a WARFIELD merece tal reconhecimento?! Se for pela história do Ivan e pelo que demonstrou neste título, sem qualquer sombra de dúvidas que sim!
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