Resenha de CD originalmente publicada pelo site Cultura em Peso
Por Sérgio “Murray” Martins
Nota: 08.0/10.0
Um tanto quanto periclitante a minha situação, após a minha breve audição de “Utopia”, primeiro registro dessa galera da QUANTUM NOCTEM! Digo isso porque eu não suporto Metal Progressivo, mas por incrível que pareça, este belo álbum me conquistou, por possuir temas bem desenvolvidos, de muito bom gosto, e que alia melodias e peso de uma maneira muito equilibrada.
A QUANTUM NOCTEM não é aquela chatice musical proposta pelo Dream Theater, esses brasileiros preferem algo menos complexo, mas que ainda assim, pode ser considerado Progressivo! Eu simplesmente odeio aquele tipo de músico ególatra, que parece que compõe músicas apenas para mostrar virtuose! Isso tudo é muito chato pra mim, beira o insuportável, mas felizmente não é o caminho seguido pelos instrumentistas da QUANTUM NOCTEM. Como já mencionei, o Progressivo é o epicentro da coisa toda, mas não se furtam de usar elementos do Modern Metal e até do Thrash para tornar suas músicas únicas, em meio a verdadeira avalanche de bandas que pipocam por aí todo santo dia!
Eu confesso que não foi todo o disco que me desceu não, mas “Time Machine” é muito diferenciada, e se sobrepõe facilmente sobre as demais. De resto, “Utopia” supre o que se propõe e poderá agradar aos amantes do estilo mais controverso dentro do Metal, pelo menos, é claro, na minha humilde opinião.
Notícia mais antiga: INFIRMUM: agregada ao cast da MS Metal Agency Brasil »